domingo, 24 de abril de 2011

P, de pai.

Pousa no meu ombro, te construo um abrigo. Um iglu dentro do meu peito.
Mas minhas mãos suadas te esquentarão, e você não se importará. Será cordialidade, comunicação silenciosa.
Não te vejo, mas quero estar aqui. Não chores, te aconselho, mas na prática volto quando tuas lágrimas tocarem o teu peito.
As formigas não se importam, mas eu sim, quando chegam às nossas mãos, braços.
Juntam-se a essa compatibilidade empoeirada de Pandora.

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