domingo, 24 de abril de 2011

Ocorreu venenosa, silenciosa, intravenosa. Numa batida, como numa música, se fez a luz, numa madrugada imprevisível e vazia. Tudo vai, o escrito fica, dopado. A culpa não- negada se auto- mutila docemente.
"Foi por minha causa!"
Por mais quanto tempo o exposto vai ser oculto? A sanidade passou, sempre passa.
Visão dali: rodas, motores, passos, raios.
O rasgo na nuvem é que traduz o que eu sinto, pois, a multidão ignora o um, dá apenas compaixão aos olhares tristes.
O que eu digo é, pode vir me visitar com a sirene ligada, porque a estrada nunca mais vai ser a mesma.

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