domingo, 24 de abril de 2011

Me chamou de pirata... Quem me dera ter desbravado algum mar, qualquer que fosse. Mostro apenas a tatuagem dos tempos, cicatriz de guerra. A minha âncora de ferro e gelada, voltou dos mares cheia de vida lhe nascendo: musgos, algas, pequenas alfaces do marítimas, todo o mar veio a calhar na velha enferrujada. O que deixou para trás ela não me conta, anuncia, por ser só, e apenas ela, que tempos de ventos fortes virão.
"- Dê um aviso aos marinheiros: dancem conforme a maré balançar!"

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