domingo, 24 de abril de 2011

O chocolate que derrete a boca é melado, escuro, assim como teus olhos.
Suave melodia, notas familiares, amadeiradas, agudas, cítricas, graves, tudo simultaneamente, simultalismo cravado.
(Roda gigante, gire mais rápido, para que no vácuo eu pense que possa existir eu mesma.)
Aceita o meu convite e me come. Te deixo a boca doce, com açúcar estilhaçado nos lábios.
É sem querer, você se torna pra mim o mais belo desafio. Ainda te percorro, como se jogasse uma partida de xadrez.

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