domingo, 24 de abril de 2011

Para alguém que já se foi

Passa por mim, fica na tua ausência.
Condolências do imaginário, do bestiário às minhas mãos...
O grau não está perfeito, você sabe disso, meu querido.
Na minha tosse você sai como sangue, e escrevo pra passar o que vai continuar. Trago o amargo, amortecedor.
Na excessão, via de regra não importa, foi antes dos cinquenta. Meus batimentos não foram os mesmos que os seus, e ainda assim, me veio no meio da noite.
Segura essa esquizofrenia, menina!
Sou compulsiva por tristeza, hoje a febre não veio, mas também não passou...

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